terça-feira, 17 de setembro de 2013

Opinião de D.I.V.A.: Estrelas que tiraram seu brilho





       Estrelas... Seres celestiais que brilham insistentemente no céu. Estrelas... Pessoas com potenciais inigualáveis, que arrastam multidões por onde passam, que influenciam gerações, que determinam linhas de pensamento e marcam a história de milhares de pessoas. Quem nunca sonhou em ser um astro, quem nunca sonhou em brilhar e ser aclamado por multidões, está no cerne das pessoas  atrair a atenção para si, contudo, não estou aqui para falar do cerne do ser humano, nem sobre seu desejo de poder e brilho, estou aqui para fazer um desabafo, uma revolta que tem nascido no meu coração (que de certa forma tem a ver com o cerne humano).



                Minha revolta tem a ver com estrelas que influenciaram gerações, que arrastaram multidões, que formaram linhas de pensamentos, mas que se deixaram aprisionar por coisas que não os levaram a nada, que eram grandes para multidões, mas fracos no controle de suas vontades, que eram escravos, e deixaram de brilhar – e eu não falo metaforicamente.



             Vou deixar de falar em parábolas e ser direta; estou falando de grandes artistas que se deixaram dominar por uma coisinha pequena e química, mas em seus efeitos arrasadora: as drogas. Eu fico impressionada de ver a quantidade de vidas que continuam sendo destruídas; de famosos a moradores de rua, de pensadores a analfabetos, de ricos a pobres, todos tiveram suas vidas destruídas, mas no caso dos famosos a dependência química e o resultado morte, só nos prova que dinheiro, fama e inteligência não são sinônimos de vida plena.



                Quantos já nos deixaram tão talentosos, vozes poderosas, grande potencial artístico, dons dados por Deus, capacidade de ir muito mais além do que foram, e lamentavelmente, jovens em muitos casos. E o que deixaram? Uma lembrança e uma morte trágica. O por que? É o que muitos tentam entender. Solidão? Vazio? Falta de sentido?  Ideia de invencibilidade?  Ou a junção de todos esses fatores? Nós nunca teremos essas respostas. O que nos resta é lembrar, do legado, das músicas, da história e principalmente do que suas mortes precoces representam.

 

              Lembrar de Michael Jackson, Amy Winehouse, Elvis Presley, Whitney Houston, Cory Monteith, Chorão, Champignon, Renato Russo, Heath Ledger, Elis Regina e tantos outros talentos, gênios que se deixaram dominar, que tiveram suas luzes apagadas, suas cortinas fechadas.  Todos, estrelas apagadas.






 

Laís Silva de Araújo

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