Sou
uma apaixonada por livros, leitura é minha distração, minha fuga e uma das
minhas grandes satisfações, e nessas minhas leituras caiu em minhas mãos uma
série que considero muita boa, “Percy Jackson e os olimpianos”, resumidamente a
história conta sobre os heróis gregos atualmente, ou seja, os filhos de deuses
com humanos (por favor, não levem minha medíocre sinopse em consideração, a
história é muito boa, diferente da minha sinopse). E lendo e compreendendo um
pouco da história grega, principalmente o seu politeísmo, começou a surgir alguns
pensamentos, ou melhor, algumas comparações.
Isso
me levou a fazer algumas pesquisas sobre o comportamento dos deuses gregos, e o
resultado foi um tanto interessante, eles tinham muitas características
humanas, das características negativas dos humanos na verdade: egoísmo, sede
por poder, dados ao luxos e a orgia, invejosos, competitivos, brigões, sem amor
nenhum pela humanidade e a lista segue. Entretanto o que mais me chama a
atenção é a conclusão que se chegou em relação a eles: todos mitos, criação de
homens pra explicar fenômenos da natureza e acontecimentos, conclusão que os
levou a caírem em descrença com os avanços subsequentes.
A
conclusão desses fatos me levou a mais, me levou a compará-los com
um Deus, Único,
o Deus que nós acreditamos e que diferente deles continua se fortalecendo com o
passar do tempo, alguns acreditam que Deus é criação dos homens, mas diferente
dos deuses gregos Ele se diferencia e muito dos seres humanos em suas
características, aliás, Ele nos leva a ser diferentes, nos desafia a negar
nossas paixões, nossos desejos, nossa carne. Ele é eterno, infinito em bondade,
é compassivo, puro, santo, único, se relaciona conosco como um pai se compadece
de seu filho, e a maior e mais gritante diferença de todas, Ele nos amou, nos
ama e sempre amará, Ele se importa tanto conosco que se fez carne para que eu e
você, perdidos nos nossos pecados e nas consequências de nossas escolhas
pudéssemos nos relacionar com Ele e ter vida n’Ele, Ele se sacrificou na figura
de Seu Filho, Ele morreu no meu e no seu lugar, mesmo Ele não tendo nada a ver
com o nosso pecado e se importa com a sua criação de uma maneira infinita.
Laís Silva de Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário