HOMENAGEM: Danielly Fernandes da Silva

No dia 24/03/13 Deus recolheu de nosso meio uma pessoa extraordinária, minha melhor amiga e irmã de coração, Danielly Fernandes da Silva.

É dificil aceitar que os dias não terão mais aquele sorriso fantástico, é difícl imaginar que irei a casa dela e não será mais ela quem irá me receber com todo o carinho do mundo no portão... As palavras são muitas, assim como as lágrimas, os dias maravilhosos ao lado dela foram absolutamente todos, ela quem cuidou de mim como amigo, me acolheu como confidênte, encontrou em mim uma pessoa em quem podia confiar e encontrei nela uma pessoa por quem eu estava disposto a fazer qualquer coisa, pois amava cada detalhe de sua personalidade e isso que me fez muito apegar a ela.

No instante em que soube de sua morte eu não pude acreditar, não existe pra mim um mundo sem Dany, cada detalhe de minha vida, cada lugar onde estou tem um pedacinho do carinho dela, como não pensar nela a cada instante se em meu quarto entro e vejo a foto dela ao meu lado, abro minhas gavetas e encontro bilhetes e presentes que ela me deu, em minha mesa de trabalho esta um bilhete dizendo que moro no coração dela, quando venho ao trabalho, quando fecho olhos, em cada lembrança...

Quando eu estava doente ela brigou muito comigo que eu fosse ao médico, e eu ia no fim de semana, ela brigou tanto comigo que fui no mesmo dia, tive de fazer uma cirurgia e retirar o apêndice, o médico me falou que mais 2 dias e eu provavelmente não estaria vivo, foi por causa da Dany que eu fui no médico antes, como não amar alguém que cuida de você a este ponto.

Lembro-me das risadas dela, de eu a chamando de barbeira, dos momentos que choramos juntos, dela fazendo crochê, de vê-la nervosa com a sombrancelha fechada, dela gritando pela casa, dando um forte abraço, dizendo que tudo vai ficar bem, de como as pessoas ficavam encantadas quando a conheciam... E quero guardar estas lembranças pelo resto de minha vida.

Como eu queria ter me despedido dela, ter dado um último abraço, queria ter tido mais dez segundos ao seu lado para dizer o quanto a amo e o quanto ela mudou minha vida nestes quase quatro anos de "pura amizade" que é como ela descrevia nossa amizade, queria ter forças pra apenas sorrir e lembrar de cada detalhe maravilhoso, mas como aguentar essa saudade que aperta meu peito, como encarar a realidade e seguir em frente... Apenas Deus e somente Ele pode me dar essa força.

Por mais que eu tentasse colocar tudo que ela foi para todos seria impossível, são tantas coisas, tantos momentos, filmes assistidos, ela era minha locadora particular de filmes, livros que lemos juntos... Não tenho mais em minha mente forças pra encontrar mais palavras, não porque ela morreu, pois graças a Deus sempre fizemos questão de demonstrar todo esse amor um pelo outro de amigos, companheiros e irmãos, apenas dói... Dói muito... 

Pra finalizar eu digo a vocês que toda vez que eu estou triste e acho que a tristeza vai me consumir eu me lembro que ela me mataria se eu deixasse que isso acontecesse.

Fica pra quem ler também ouvir uma das músicas que ela mais gostava, quando estou triste eu escuto essa música e lembro dela me dizendo "Olha que música linda minha gente":

Dany eu sei que um dia vou te ver novamente, mas deixo estas palavras pra demonstrar que você ainda vive em meu coração, em minha mente e em minha vida, vou te amar por mil anos e mil anos mais como a música diz.

Obs: Abaixo repostei a entrevista que fiz a última vez que a ví, tenho essa entrevista em áudio, assim que conseguir postarei o áudio para vocês ouvirem, não para sofrer com isso e sim para lembrar de quão maravilhosa foi nossa Danyzinha, deixem também comentários compartilhando momentos e homenagens pra ela aqui no blog pra podermos saber um pouco mais de como ela marcou a vida de cada um. 

Entrevista Informal: Danielly Fernandes da Silva

Abrindo as entrevistas de 2013 com chave de ouro teremos minha amiga Danielly conosco, para conhecermos um pouco mais da vida dela e saber quem é essa pessoa sempre cativante que por onde passa deixa um sorriso nas pessoas. Vamos a entrevista:

Entrevista Nº 0006

Entrevistada: Danielly Fernandes da Silva

Idade: 30 anos

Nascida em: 09/01/83

Profissão atual: Administradora

Cursando: Superior completo – Administração – Unitas

Estou aqui com minha melhor amiga Danielly nossa 6ª entrevistada do Momento Informal, muito feliz, pois há um tempo vinha querendo fazer esta entrevista. Dany como você se sentiu ao ser convidada para conceder essa entrevista e o que espera das perguntas?

Me senti feliz, surpresa com o convite na realidade, já sabendo que vem bomba, pois te conhecendo faz tempo eu já sei que vai ter algumas perguntas que vão me deixar envergonhada, mas vamos lá estou aqui pra responder.

Não vai ter perguntas muito fortes não Dany (risos), mas vamos a pergunta, em suas palavras quem é Danielly?

 

Eu sou uma pessoa extremamente nervosa segundo os outros e estressada, mas eu tenho meu lado bom, sou muito amiga, muito sincera, costumo falar as coisas na cara mesmo e acabo sendo dura, mas é querendo o bem da pessoa, sou sempre verdadeira, uma pessoa caseira que adora ler, que gosta de ter os amigos sempre perto... Acho que é só isso.

 

O que eu sempre admirei muito é essa sua preocupação com as pessoas, foi isso que fez eu me tornar um grande amigo seu. Agora vamos a terceira pergunta, o que você costuma fazer nas horas vagas?

 

Tenho meu hobby, que você sabe, eu amo artesanato, nas horas vagas amo fazer minhas artes, gosto muito de ler, que nós sempre dividimos esse mesmo gosto, adoro ver filmes, que também é algo que somos muito parecidos, talvez por isso que a gente se dá tão bem, afinal temos o gosto muito parecido.

Você faz umas artes ótimas mesmo. Já que estamos nesse assunto de fazer coisas, na cozinha qual sua especialidade e qual sua comida favorita?

 

Minha especialidade são sobremesas, mas sei fazer alguns outros pratos, porém minha especialidade é fazer Fricassê, todos que comem aprovam. Já sobremesa é a Surpresa de uva, que todos que comem adoram já meu prato predileto posso falar que é pizza, lasanha e chocolate.

 

Com certeza já tive o privilégio de provar estes pratos e realmente são divinos, amo Surpresa de uva. Mas vamos a mais perguntas, qual seu filme favorito e qual o pior que você já assistiu?

 

O meu filme favorito...?! Na verdade gosto de vários, vou falar por gêneros: Gladiador pra mim é um dos melhores filmes que já foram feitos, no romance Um amor pra recordar que acho lindo e o pior filme é American Pie que acho horrível.

(risos) Também não gosto de American pie. Voltando as perguntas, uma música inesquecível pra você?

Un-break My Heart da Toni Braxton e Fada do Victor e Léo.

Humm... Tomara que essa entrevista faça sucesso e Victor queira vir te conhecer pessoalmente (risos). Dany vou dar algumas palavras e você defina as mesmas com outra palavra: Deus, família, felicidade, paz e amigos.

Tudo, alicerce, amigos, estar bem com Deus e conforto.

 

Está se saindo bem nas perguntas hein. Vamos agora a perguntas mais reflexivas, um orgulho e uma decepção na sua vida?

Um orgulho foi ter me formado, e dado o orgulho principalmente pros meus pais, já decepções foram várias, agora me vem à cabeça eu ter sido dispensada do meu trabalho quando o exerci corretamente, sem justificativa plausível.

Qual foi o momento mais marcante de sua vida?

Foi ter entrado na internet e conversado com minha mãe pela webcam e ela ter me enxergado sem óculos, a alegria foi o melhor momento da minha vida.

Nota: Pros leitores que não conhecem a história, a mãe de Dany tinha um problema de visão grave, ela fez a cirurgia e melhorou Dany até havia comentado comigo que elas choraram muito e que foi algo muito marcante na vida dela.

Dany muitas pessoas sabem que você é apaixonada por filmes, então compartilhe conosco de onde veio todo esse amor pelo cinema.

Eu acho que todo esse amor pelo cinema se justifica por eu ser muito caseira, não gostar muito de sair nem de baladas, esse era meu divertimento, ir à locadora e locar vários filmes... Acho que começou assim, logo comprei três filmes pra mim e começou a paixão e continuei comprando e acabou se tornando hoje uma de minhas manias, é como se fosse solidão, por eu não sair muito e não ter muitos amigos eu locava muitos filmes e surgiu essa paixão.

Dany saindo um pouco dos seus gostos vamos a outra pergunta, quais são seus planos pro futuro, o que você espera?

No momento arranjar um emprego, tem também muita vontade de formar uma família, encontrar alguém que me ame e que eu ame também, quem sabe ter um filho. Penso também em futuramente me consolidar em minha profissão.

Voltando um pouco ao passado, compartilhe conosco algo de sua infância que sente saudades.

Das brincadeiras com meus amigos, a gente brincava muito, até às vezes de sentar na área de casa, brincar ouvir minha vó contar histórias pra nós quando faltava energia, tenho muita saudade disso, vejo que hoje em dia as crianças não têm isso, de brincar de roda de esconde-esconde, é mais vídeo game e internet, sinto falta disso que me faz lembrar minha infância.

Você veio de Alagoas pro Mato Grosso, as culturas são muito diferentes, apesar de ter muitos nordestinos aqui na região, mas quais foram suas maiores dificuldade de adaptação em primeiro momento?

Foi me adaptar ao preconceito que existia na escola, pois todos olhavam pra mim por causa do sotaque e paravam como se eu fosse uma extraterrestre falando, me adaptar a comida às vezes, aos costumes... Mas hoje depois de 17 anos que estou aqui, quase me tornei uma Mato-grossense também. Adoro este lugar e sinto muita falta da terrinha, mas a maior dificuldade que encontrei foi o preconceito mesmo, que até hoje às vezes existe algum preconceito por ser nordestino, mas sempre mostrei que tenho o orgulho de ser nordestina e não tenho de esconder isso.

Com certeza algo que me chamou muita atenção em você foi o modo como você tem de saber quem você é isso é admirável. Dany se Deus te desse hoje a oportunidade de mudar alguma coisa no mundo, o que você mudaria?

Duas coisas na verdade, trazer paz, pois o que mais vem destruindo o mundo são a violência e a fome que eu acho que ninguém merece passar fome, são estas duas coisas que eu mudaria.

Qual foi o momento de maior “vergonha alheia” que você já teve?

Essa você já sabe, colocou ai só pra eu falar né (risos) você fez isso pros outros rirem da minha cara, mas vamos lá, meu maior mico, na verdade dava pra escrever um livro com todos os micos que já paguei em minha vida, falei até pra uma amiga minha que eu ia escrever, mas o maior de todos que você já sabe seu engraçadinho (risos), foi eu ter caído em pleno memorial de Juscelino Kubitschek em Brasília, fui sentar em uma cadeira muito chique e sentei na beirada e a cadeira virou, foi o maior barulho, pois era um lugar bem silencioso, levantei tão rápido que acho que nem deu tempo de ver o que tinha acontecido, foi o maior mico da minha vida.

Lembrava sim disso (risos), tem que compartilhar com as pessoas isso, pois realmente é muito engraçado. Mas voltando, o que te deixa feliz e o que te deixa brava?

Feliz é ter meus amigos sempre perto de mim, que são poucos, mas são verdadeiros, recebe estes amigos em casa ou ir a casa deles, ter meus pais e família junto de mim. Já o que me deixa brava são alguns AMIGOS COMO O PABLO me perturbando, falando que sou barbeira como motorista sem eu ser, enfim quase tudo me deixa brava, todo mundo diz que sou muito brava, mas é porque sou pavio curto.

Qual seu animal favorito e qual você não gosta?

Animal favorito é cachorro e não gosto de cobra.

Uma pessoa que marcou sua vida e se puder responder, por quê?

Você, o porquê foi por você ser mais novo que eu, às vezes eu pensar que não pudesse haver uma amizade verdadeira, acho que nossa amizade foi tão pura. Acho que Deus coloca as pessoas na vida da gente, tenho certeza que Ele colocou você na minha, de alguma maneira para trazer mais alegria, falo isso não por você estar me entrevistando, digo de verdade, é uma pessoa que me traz paz, alegria, me faz bem, sempre está perto de mim e você mudou minha vida por estes motivos.

Não vale me fazer chorar, assim você me desmonta. Deixa me recompor. Dany compartilhe uma frase conosco.

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que com a ponta da espada. Willian Shakespeare.

Pra finalizar, Dany o que é pra você um momento informal?

Isso que estamos fazendo hoje, você veio aqui e a gente comeu um cachorro-quente, estamos conversando, é estar com os amigos, enfim é estar em casa e ser você mesmo com as pessoas que você gosta, isso é um momento informal.

Muito obrigado Dany por ter concedido essa entrevista, fiquei muito feliz, pois você sabe que também é muito especial em minha vida, o momento informal além de ser um blog pra postar e compartilhar coisas que eu gosto é pra incluir as pessoas que eu amo neste espaço e você é uma delas, você também mudou e ajudou em muitas coisas na minha vida que você nem imagina. Tem algo mais a dizer?

Sim, quero agradecer, por ter me convidado, por me tornar alguém especial pra estar no seu blog, fiquei muito feliz, estava com medo das perguntas (risos), obrigado pela oportunidade e saiba que eu amo você de todo coração e espero que as pessoas gostem de saber um pouquinho sobre mim. Obrigado.

Terminamos aqui nossa 6ª Entrevista Informal, espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre Danielly, essa amiga maravilhosa e carismática, pra você Dany espero que Deus sempre te abençoe e continue sendo essa amiga de todas as horas, a vocês leitores do Momento Informal espero que tenham gostado. Aguardem na próxima semana teremos mais uma entrevista informal, cheia de muitos risos e esse clima gostoso de quero mais. um abraço a todos e um ótimo fim de semana.

Chiclete artistico

Antes de tudo, comecemos com a seguinte pergunta: Você compraria uma obra de arte feita de chiclete mastigado? Logo de cara pode parecer algo bem nojento, mas depois que vocês conferirem o resultado final (e incrível) do artista plástico italiano Maurizio Savini, certamente mudarão de ideia.
Trabalhando há mais de uma década nisso, ele cria fantásticas esculturas utilizando como matéria-prima ~apenas~ milhares de pedaços de chicletes mastigados e sempre na cor rosa (que de acordo com ele, realça mais as esculturas).

Seus trabalhos já foram expostos em diversas exposições mundo afora, tais como Roma, Berlim e Londres. Cada peça chega a custar a bagatela de chocantes U$$ 60 mil cada.

Perguntado sobre o motivo de utilizar algo tão repugnante como matéria-prima, Savini disse: "É aí que está toda a diversão do meu trabalho. Poder demonstrar através de algo que de início causa estranheza, um novo lado, uma nova ótica. Funciona como um choque quando me perguntam do que foram feitas. E também, a goma de mascar é um material muito mais versátil para ser trabalhado, podendo facilmente ser utilizada enquanto está morna e podendo ser cortada com qualquer tipo de faca por conta de sua textura". Para conseguir que o chiclete fique fixo na estrutura montada, Maurizio Savini utiliza uma solução química contendo formaldeído.

Confira o resultado:

   Muito fantásticas todas essas obras, espero que tenham gostado.

CURIOSIDADE INFORMAL: Ciúmes

Algumas vezes, sem que possamos perceber, cresce no nosso interior, a partir de um ressentimento ou de uma suposta rivalidade, o sentimento de ciúme. Isto oprime a harmonia e a saúde de nossos relacionamentos.

O ciúme é um sentimento que nos faz sentir incomodados com certas situações que anteriormente eram insignificantes, como, por exemplo, a atenção de um namorado para com a namorada, a beleza de uma amizade, o cuidado de um pai para com um filho, o sucesso profissional de um colega ou o reconhecimento de suas habilidades em determinada função, etc.

Uma insatisfação, aparentemente sem motivos, toma conta da pessoa que acredita, ainda que não seja verdade, estar perdendo a atenção e o carinho. Supõe não ter as mesmas chances que seu irmão, parente ou colega.

Quando o ciúme toca os relacionamentos, qualquer coisa poderá ser motivo para alimentar um espírito de competição e de disputa. Com isso, a pessoa que era dócil, compreensiva e companheira, torna-se áspera, agressiva nas respostas e pouco solícita. Isto, certamente poderá destruir uma convivência que anteriormente era saudável. Entretanto, se questionada, essa pessoa prontamente justificará seu comportamento com outras respostas. Dificilmente admitirá sentimento de ciúme.

Ao alcance dos tentáculos do sentimento de ciúme poderá estar nossas famílias.

Este “micróbio” tentará se instalar, contaminar e matar a amizade que deveria ser eterna entre os parentes. Não é difícil se notar a disputa discreta ou as provocações sem sentido entre os irmãos por coisas sem importância.

Penso que tal sentimento poderá surgir quando a pessoa envolvida por um medo equivocado, acredita ser menos amada, não ter a mesma preferência de antes ou suspeita da possibilidade de ser privada daquilo que valoriza profundamente.

Algumas situações poderão se tornar mais crônicas quando, em meio a todas as supostas verdades, se encontra a desconfiança da honestidade de quem amamos. Trabalhando em nossa imaginação, o ciúme nos faz criar situações que não existem; deduzimos coisas que vemos apenas nos filmes da nossa mente.

Infelizmente, por essas atitudes, estará instalada em nossos relacionamentos a grande sombra da inquietação, potencializada pela insegurança que insistirá em assombrar a nossa paz de espírito.

Outras pessoas, mergulhadas em suas equivocadas convicções ou tomadas pelo pavor de experimentar o suposto abandono, chegam ao limite de privar a quem se ama do direito da vida.

O amor verdadeiro traz a cumplicidade e o compromisso pela felicidade mútua.
Ainda que possamos sentir, em alguns momentos, uma pequena dose de ciúmes, é necessário aprender a lidar com as nossas inseguranças. À medida que vamos conquistando a autoconfiança, o respeito pelo espaço do outro, estaremos também cultivando a saúde dos nossos relacionamentos.

Todo aquele que se dispõe a amar e a viver um bom relacionamento, zela pelos cuidados necessários para a sadia convivência com a pessoa amada. E isso não faz do outro objeto de sua pertença. Por mais que amemos a pessoa ao nosso lado, não temos o direito de posse da sua liberdade.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.” I Coríntios 13:4

POEMA INFORMAL

Os anos que se passaram

Olho pra estas mãos que já estão velhas e imagino tudo que passou

Encontro seus olhos nos meus

Lembro-me de seus beijos e imagino como teria sido nossa vida juntos

Os anos se passaram e nossa vida também

Foram mudanças atrás de mudanças

Talvez eu nunca mais volte a tocar suas mãos

Seguimos caminhos sem volta

Amamo-nos e apaixonamos um pelo outro, mais vezes do que podíamos

Encontrei a paixão de meu coração adormecida e despertada por suas palavras

Os anos se passaram e ainda é como se eu visse seu rosto

Eu que te faria a mulher mais feliz do mundo desabei nossos sonhos

Hoje somos velhos demais pra sonhar como adolescentes

Volte para mim pelo menos sua voz ou seu olhar

Pois mesmo que eu esteja chorando será o suficiente pra me acalmar

Volte para mim um pouco do amor que desperdiçamos

Os anos se passaram mais o amor ainda reside em meu olhar quando me lembro de ti

Não apague de sua vida os momentos ao meu lado

Pois quando não tiver nada eu ainda estarei aqui

Estarei te esperando como um adolescente

Amando-te como deve ser o amor de um homem por uma mulher

Esquecendo que os anos se passaram e vivendo o hoje que nos resta

Autor: Pablo Henrique Prancheski