Os raios de sol caiam
como chuva sobre meus olhos
Eu ficava a imaginar
como seria sentir-se tão bem em todos os momentos
Ficava buscando os
segundos no relógio para poder ter este momento novamente
Pedaços de mim que
ficaram em velhas pinturas desgastadas
Lembranças dos raios
de sol que tocaram meus olhos
Um futuro que buscava
onde as coisas fossem boas o bastante para me fazer sorrir
Este foi meu ontem,
minhas promessas desfeitas
Eu era o rei do castelo
de vidro que construí
Achei que podia ver o
futuro por esses muros de vidro
Achei que podia conter
os raios amarelo do sol dentro do prisma de minhas escolhas
Acordar com o amarelo
vivo do ouro sendo apenas meu
Como eu fui tolo por
acreditar nas promessas que fiz a mim mesmo
Eu não podia sustentar
minhas próprias pernas...
Hoje contemplo a beleza
dos lírios do campo que se vestem tão majestosos
Observo os pássaros a
voar e buscar o alimento que não falta
Deixo de juntar coisas
que possam acrescentar um segundo ao ponteiro do meu relógio
Os muros de vidro se
tornaram areia amarela por sob meus pés
Os raios amarelos do
sol saem pelas nuvens que criei para guardá-los só pra mim
Agora finalmente eu
posso dormir em paz sabendo que sou coberto pelas mãos de Deus
Ele me cobre com seu
amor, me abraça com sua fidelidade...
Ao acordar eu vejo um
lírio amarelo ao meu lado, para me lembrar que nada me faltará
Autor:
Pablo Henrique Prancheski
Que maravilha Pablão!!!
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