terça-feira, 30 de outubro de 2012

POEMAS INTENSOS (PARTE III)

Intensidade (Amarelo)

Os raios de sol caiam como chuva sobre meus olhos
Eu ficava a imaginar como seria sentir-se tão bem em todos os momentos
Ficava buscando os segundos no relógio para poder ter este momento novamente
Pedaços de mim que ficaram em velhas pinturas desgastadas
Lembranças dos raios de sol que tocaram meus olhos

Um futuro que buscava onde as coisas fossem boas o bastante para me fazer sorrir

Este foi meu ontem, minhas promessas desfeitas
Eu era o rei do castelo de vidro que construí
Achei que podia ver o futuro por esses muros de vidro
Achei que podia conter os raios amarelo do sol dentro do prisma de minhas escolhas
Acordar com o amarelo vivo do ouro sendo apenas meu

Como eu fui tolo por acreditar nas promessas que fiz a mim mesmo
Eu não podia sustentar minhas próprias pernas...

Hoje contemplo a beleza dos lírios do campo que se vestem tão majestosos
Observo os pássaros a voar e buscar o alimento que não falta
Deixo de juntar coisas que possam acrescentar um segundo ao ponteiro do meu relógio
Os muros de vidro se tornaram areia amarela por sob meus pés
Os raios amarelos do sol saem pelas nuvens que criei para guardá-los só pra mim

Agora finalmente eu posso dormir em paz sabendo que sou coberto pelas mãos de Deus
Ele me cobre com seu amor, me abraça com sua fidelidade...
Ao acordar eu vejo um lírio amarelo ao meu lado, para me lembrar que nada me faltará

Autor: Pablo Henrique Prancheski

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